O impacto do EPS na saúde do sono: o que a ciência revela e o mercado ainda esconde
Uma ameaça silenciosa dentro de muitos colchões
Enquanto a indústria do sono avança em tecnologias que favorecem o bem-estar, algumas práticas continuam a desafiar os princípios básicos da saúde regenerativa. Uma delas é o uso do EPS (poliestireno expandido) na composição de colchões.
Com aparência inofensiva, esse material tem sido incluído por alguns fabricantes por ser leve e barato. No entanto, suas propriedades físicas e comportamentais o colocam na contramão daquilo que a ciência considera ideal para um sono de qualidade.
O que é EPS e por que ele não foi feito para o seu descanso
Originalmente desenvolvido para isolamento térmico e embalagens, o EPS é um tipo de plástico expandido. Leve, moldável e de baixo custo, ele se tornou um recurso atrativo para empresas que desejam economizar na estrutura interna dos colchões.
Porém, o que é vantajoso para o fabricante pode ser extremamente prejudicial para o usuário. O EPS não foi projetado para contato direto e contínuo com o corpo humano em uma função tão sensível quanto o sono.
O que a ciência diz sobre temperatura, postura e materiais
Segundo estudos como os de Matthew Walker (em Por que dormimos), a qualidade do sono está diretamente ligada à estabilidade térmica e ao alívio de tensões corporais durante a noite. Isso exige três pilares fundamentais:
Umidade controlada e respiração do colchão;
Capacidade de se moldar ao corpo sem criar pontos de pressão;
Suporte postural com resposta adaptativa.
O EPS contraria todos esses critérios:
É um isolante térmico, o que impede a troca de calor natural do corpo;
É rígido, não se adapta às curvas anatômicas;
Tem baixa resiliência, ou seja, perde forma com o uso e não oferece sustentação durável.
Riscos clínicos associados ao uso prolongado
Dormir sobre um colchão com EPS por meses ou anos pode provocar:
Agravamento de dores lombares e cervicais;
Má circulação sanguínea periférica;
Superaquecimento noturno, levando a insônia e suores excessivos;
Fragmentação do sono profundo (fase NREM);
Agravos a quadros respiratórios e alérgicos, dependendo da ventilação.
De acordo com o The Lancet, a privação do sono profundo tem impacto direto sobre o sistema imune, além de aumentar a propensão à obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e declínio cognitivo precoce.
Quando os nomes confundem mais do que explicam
Com a crescente rejeição do EPS por parte dos consumidores, alguns fabricantes passaram a utilizar siglas técnicas ou nomes alternativos para mascarar a presença do material. Esses termos, muitas vezes pouco conhecidos do público, soam científicos, mas dificultam a compreensão do que realmente está presente na estrutura do colchão. Essa estratégia, embora não seja ilegal, é considerada eticamente duvidosa e prejudica a decisão consciente de compra. Fique atento a descrições vagas e exija sempre transparência total sobre a composição dos produtos.
Como identificar se um colchão possui EPS
Os colchões que contêm EPS muitas vezes não trazem essa informação nos rótulos. Algumas dicas para investigar:
Verifique se o colchão possui zíper de inspeção. A falta dele pode indicar que o fabricante não deseja expor a estrutura interna;
Desconfie de valores muito abaixo da média para modelos "estruturados";
Peça especificações detalhadas e não se contente com nomes genéricos;
Busque empresas que adotam práticas de transparência comprovada.
O posicionamento da Maxflex: saúde acima de tudo
A Maxflex, com 39 anos de atuação no Brasil e certificação ISO 9001 há 16 anos, tem um posicionamento firme: não utiliza EPS ou materiais derivados em nenhum de seus colchões.
Para garantir isso, adota:
Zíperes de inspeção em todos os modelos, permitindo a visualização das camadas internas;
Arquitetura de sono saudável, que considera cada etapa da experiência do sono;
Sistema de conforto por camadas, com espumas certificadas, molas ensacadas e látex natural.
Esses elementos promovem alívio inteligente de pressão, alinhamento dinâmico e conforto térmico real, favorecendo um sono profundo e restaurador.
Um consumidor mais informado dorme melhor
A falta de regulação no setor não é motivo para desinformação. O consumidor que busca saúde e qualidade de vida deve aprender a identificar boas práticas de mercado.
Verifique o interior do produto, pesquise a reputação da marca, solicite informações técnicas. Não compre colchões apenas pela capa. Afinal, o que está dentro é o que realmente importa.