Você costuma ir para a cama por volta da meia-noite? Ou é daqueles que adormecem cedo, mas acordam antes do nascer do sol? A verdade é que, mais do que uma simples preferência pessoal, o horário em que você dorme pode ter efeitos profundos sobre sua saúde, disposição e longevidade. E a ciência tem muito a dizer sobre isso.
Em um mundo onde a privação do sono se tornou quase um símbolo de produtividade, entender o momento ideal para repousar é mais do que uma curiosidade, é uma estratégia de saúde preventiva.
O relógio biológico e o ciclo circadiano
Nosso corpo é regido por um relógio interno natural, conhecido como ciclo circadiano. Ele determina os momentos ideais para dormir, acordar, comer e até liberar hormônios.
Esse ciclo é altamente influenciado pela luz natural. Ao anoitecer, nosso organismo começa a liberar melatonina, o hormônio do sono, preparando o corpo para o descanso. Pela manhã, com a luz solar, a produção de melatonina cai e o corpo desperta.
Ignorar esse ritmo natural, por exemplo, indo dormir muito tarde, pode causar desequilíbrios hormonais, alterações no humor, dificuldade de concentração e até risco aumentado de doenças metabólicas e neurológicas.
O que diz a ciência: qual o melhor horário para dormir?
Um estudo publicado pela European Heart Journal – Digital Health, em 2021, analisou o padrão de sono de mais de 88 mil adultos por meio de rastreadores de atividade. A conclusão foi clara: o horário ideal para dormir é entre 22h e 23h.
Segundo os pesquisadores, pessoas que dormiam antes das 22h ou depois da meia-noite apresentaram maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como pressão alta e infarto.
Outro estudo, da Universidade de Harvard, também reforça a ideia de que dormir tarde demais pode comprometer a qualidade do sono e dificultar a entrada nas fases mais profundas e restauradoras do descanso.
Dormir cedo x dormir bem
Não adianta apenas deitar cedo se você passa horas rolando na cama. O importante é conseguir entrar nas fases do sono de forma natural e sem interrupções, especialmente o sono profundo (NREM) e o sono REM, fundamentais para a regeneração celular, consolidação da memória e equilíbrio emocional.
Dormir às 22h pode ser o ideal fisiologicamente, mas se o ambiente não for confortável, silencioso ou com um colchão adequado, o benefício do horário se perde.
Como saber qual é o seu horário ideal?
Além das orientações da ciência, é importante observar o próprio corpo. Algumas perguntas podem ajudar:
- Em que horário você sente sono naturalmente, sem estímulos artificiais como celular ou televisão?
- Em quais noites você acorda mais disposto no dia seguinte?
- Que horas você sente mais fome, mais energia ou mais cansaço?
Esses dados são pistas valiosas para entender o seu cronotipo, ou seja, se você é uma pessoa matutina, vespertina ou intermediária.
Pesquisadores como Till Roenneberg, especialista em cronobiologia, explicam que respeitar o próprio cronotipo é fundamental para a saúde mental e física. Quando você tenta viver fora do seu ritmo biológico, entra em uma espécie de “jet lag social”, acumulando cansaço e aumentando o risco de doenças.
O que pode atrapalhar seu horário ideal de sono
Mesmo sabendo qual o melhor horário para dormir, diversos fatores podem sabotar sua rotina:
Luzes artificiais fortes à noite (como telas de celular e televisão)
Alimentação pesada no período noturno
Estresse elevado ou preocupações excessivas
Ambiente de sono desconfortável, quente ou com ruídos
Colchão inadequado, que gera microdespertares
O sono não depende apenas da hora em que você deita, mas de como o seu corpo se prepara para isso.
A importância de uma rotina noturna consistente
Especialistas do sono indicam que criar uma rotina de desaceleração nas horas que antecedem o descanso é essencial. Isso ajuda o cérebro a entender que o momento de dormir se aproxima.
Aqui estão algumas sugestões práticas:
- Jante até 2 horas antes de deitar
- Evite telas 1 hora antes do sono
- Prefira uma iluminação indireta e mais quente
- Faça alongamentos leves ou leitura tranquila
- Prepare o ambiente: colchão confortável, temperatura agradável, silêncio ou sons relaxantes
E o fim de semana? Pode dormir mais tarde?
Dormir e acordar muito tarde nos fins de semana pode desregular completamente o seu ciclo. Essa prática, conhecida como “jet lag do sono”, causa os mesmos efeitos de quem atravessa fusos horários.
O ideal é manter uma margem de 1 hora no máximo de diferença entre a rotina da semana e dos fins de semana.
Sim, e muito.
Quando o colchão não oferece o suporte e conforto adequado, você tende a demorar mais para adormecer, acorda com mais frequência e pode antecipar o despertar por incômodo ou dor.
A Maxflex entende que o sono regenerador começa no ambiente certo, e o colchão é parte essencial dessa arquitetura.
Por isso, nossos modelos são pensados para favorecer:
- Alívio de pressão em pontos sensíveis
- Termorregulação eficiente, evitando o superaquecimento noturno
- Alinhamento da coluna em todas as posições
- Transição suave entre as fases do sono, evitando microdespertares
Não é só a quantidade, é o horário e a qualidade
A ciência é clara: o horário ideal para dormir está entre 22h e 23h, respeitando o ritmo natural do corpo. Mas além disso, é preciso garantir um ambiente e uma estrutura que favoreçam um sono profundo e restaurador.
Lembre-se: você não pode recuperar o sono perdido, mas pode proteger o sono de hoje.
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